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Robert Howes
Iberia Joint List Owner
- Begin Forwarded Message ---
Date: Mon, 7 Nov 2005 13:39:47 -0000
From: jose <[log in to unmask]>
Subject: 30_25_Novembro:_Angola._O_fim_do_Império.
Sender: jose <[log in to unmask]>
To: jose <[log in to unmask]>
Reply-To: jose <[log in to unmask]>
Message-ID:
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O Clube «Loja de Ideias» apresenta a primeiras das suas conferências
referentes ao ciclo 30/25:
«Angola. O Fim do Império»
que ocorrerá na
Biblioteca-Museu República e Resistência
(Rua Alberto de Sousa, 10-A à zona B do Rego)
Segunda-feira, dia 7 de Novembro de 2005, pelas 21.00h.
Temos para nós três momentos definidores da contemporaneidade portuguesa:
Abril de 1974, Novembro de 1975 e Junho de 1986. Em 25 de Abril de 1974
iniciámos a ruptura necessária para transportar Portugal para a modernidade
europeia e mundial. Nesse momento rompemos irreversivelmente com o Estado
Novo e com o seu regime politicamente castrador. Abriram-se portas de
possibilidades. Avançavam-se rumos e sonhos. Em Junho de 1986, em pleno
Mosteiros dos Jerónimos, ao assinarmos o tratado de adesão à (então) CEE,
concretizávamos um dos sonhos de Abril: estar na Europa, e com a Europa.
Ambicionávamos a Democraticidade e o Desenvolvimento. Já tínhamos
Descolonizado.
Entre estes dois momentos, e finalizando o verão de todos os projectos,
Novembro de 1975. É este o mês das nossas decisões. É este o mês do
confronto final. Político, militar e social. É este o pináculo do conflito
latente entre as realidades propostas. São as manifestações e contra
manifestações; é a independência de Angola; é o cerco à Constituinte; é o
debate dentro e fora dos plenários; são as grandes parangonas dos jornais
anunciando novas auroras e denunciando velhos crimes; é a greve do VI
Governo Provisório; é o 25 de Novembro.
Este ciclo de conferências propõe, assim, um olhar para esse decisivo mês. A
30 anos já iniciámos o processo de descompressão que permite a observação
fria e descomprometida. O ciclo está fechado.
Nesta conferência, a primeira a abrir este ciclo, interessa-nos repensar o
que foi o fim das independências ultramarinas, o terminar do ciclo de
Emancipações Africanas. Angola, por tudo o que era, tinha sido e prometia
ser, apresentava-se desejada, disputada e difícil. Foi, de todos os
processos de independência, o mais doloroso, o mais traumático. Ainda hoje o
sentimos.
A iniciativa contará com a presença dos seguintes conferencistas:
Almirante Rosa Coutinho
General Pezarat Correia
Cristina Sizifredo
Álvaro Faria
Moderador: João Mário Mascarenhas
Debate aberto ao público.
O Clube «Loja de Ideias» apresenta-se como uma iniciativa não partidária e
não ideológica e tem como objectivos contribuir para a construção de novos
espaços de debate e intervenção política, fora dos círculos institucionais,
visando uma melhor articulação entre a sociedade civil e a sociedade
política e partidária. Em suma, ambiciona acrescentar planos interpretativos
que possam contribuir para melhorar a definição de espaços públicos,
partindo do estudo das relações de quem neles intervêm e procurando
aperfeiçoar a relação entre o cidadão e a Cidade.
--- End Forwarded Message ---
----------------------
Dr Robert Howes
Visiting Research Associate
Department of Portuguese & Brazilian Studies
King's College London
Strand, London WC2R 2LS
UK / Inglaterra
E-mail: [log in to unmask]
O Clube «Loja de Ideias» apresenta a primeiras das suas conferências
referentes ao ciclo 30/25:
«Angola. O Fim do Império»
que ocorrerá na
Biblioteca-Museu República e Resistência
(Rua Alberto de Sousa, 10-A à zona B do Rego)
Segunda-feira, dia 7 de Novembro de 2005, pelas 21.00h.
Temos para nós três momentos definidores da contemporaneidade portuguesa:
Abril de 1974, Novembro de 1975 e Junho de 1986. Em 25 de Abril de 1974
iniciámos a ruptura necessária para transportar Portugal para a modernidade
europeia e mundial. Nesse momento rompemos irreversivelmente com o Estado
Novo e com o seu regime politicamente castrador. Abriram-se portas de
possibilidades. Avançavam-se rumos e sonhos. Em Junho de 1986, em pleno
Mosteiros dos Jerónimos, ao assinarmos o tratado de adesão à (então) CEE,
concretizávamos um dos sonhos de Abril: estar na Europa, e com a Europa.
Ambicionávamos a Democraticidade e o Desenvolvimento. Já tínhamos
Descolonizado.
Entre estes dois momentos, e finalizando o verão de todos os projectos,
Novembro de 1975. É este o mês das nossas decisões. É este o mês do
confronto final. Político, militar e social. É este o pináculo do conflito
latente entre as realidades propostas. São as manifestações e contra
manifestações; é a independência de Angola; é o cerco à Constituinte; é o
debate dentro e fora dos plenários; são as grandes parangonas dos jornais
anunciando novas auroras e denunciando velhos crimes; é a greve do VI
Governo Provisório; é o 25 de Novembro.
Este ciclo de conferências propõe, assim, um olhar para esse decisivo mês. A
30 anos já iniciámos o processo de descompressão que permite a observação
fria e descomprometida. O ciclo está fechado.
Nesta conferência, a primeira a abrir este ciclo, interessa-nos repensar o
que foi o fim das independências ultramarinas, o terminar do ciclo de
Emancipações Africanas. Angola, por tudo o que era, tinha sido e prometia
ser, apresentava-se desejada, disputada e difícil. Foi, de todos os
processos de independência, o mais doloroso, o mais traumático. Ainda hoje o
sentimos.
A iniciativa contará com a presença dos seguintes conferencistas:
Almirante Rosa Coutinho
General Pezarat Correia
Cristina Sizifredo
Álvaro Faria
Moderador: João Mário Mascarenhas
Debate aberto ao público.
O Clube «Loja de Ideias» apresenta-se como uma iniciativa não partidária e
não ideológica e tem como objectivos contribuir para a construção de novos
espaços de debate e intervenção política, fora dos círculos institucionais,
visando uma melhor articulação entre a sociedade civil e a sociedade
política e partidária. Em suma, ambiciona acrescentar planos interpretativos
que possam contribuir para melhorar a definição de espaços públicos,
partindo do estudo das relações de quem neles intervêm e procurando
aperfeiçoar a relação entre o cidadão e a Cidade.
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